A minha vontade de me encolher, fisicamente e figurativamente, é um tema que vira e mexe aparece nas minhas sessões de análise. Minha inveja dos homens também se metamorfoseia em uma inveja das mulheres o tempo todo. Me identifiquei muito, muito mesmo com o que você trouxe - ficção ou não. Ótimo texto! :)
Ah os famosos “e se...?”, matérias-primas, terreno fértil e semente pujante de tantas ficções e neuras... Com o tempo fui desenvolvendo uma estratégia para lidar com os meus: se não foi escolha minha, o “se” nunca existiu; se foi escolha minha, meto um jogo do contente de “que massa que pude escolher”. Funciona? Não. Tá tudo aqui ainda: ficções e neuras.
Impossível não lembrar do maravilhoso “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, onde o exercício do “e se...?” foi levado ao extremo.
Sobre a autoteoria, me causa um certo estranhamento/incômodo, confesso. Talvez por eu vir das ciências naturais? Mas de qualquer forma, um sinal que preciso entender melhor, porque onde incomoda é bom cutucar. Ansioso pelos próximos textos!
é um negócio bem novo, tem pouca coisa publicada a respeito e muitas críticas. mas vale a pena procurar mais sobre - tem tudo a ver com o momento de resgate da escrita que tem rolado por aqui :D
Fiz o trajeto com a personagem pelo itinerário, fazendo as indagações: "e se tivesse feito isso ou aquilo?". Foi estranho. A gente fez certas escolhas porque não teve acesso às opções que almejávamos (ou invejávamos)?
Minha mudança foi bem menos radical que a sua, mas há quase 16 anos vim pra Brasília saindo de Campina Grande-PB. E eu não penso muito nesse "como teria sido". Sinto falta dos meus amigos de lá, digo, de encontrá-los com frequência, mas fiz novos aqui. Eu não sou uma pessoa naturalmente reflexiva, acho que é mais por isso. Eu preciso me forçar pra poder refletir sobre as questões.
Gostei muito da edição, Vanessa! O texto mexeu muito comigo porque minha vida é cheia de "E se". E se eu não tivesse mudado de cidade e estado, e se eu tivesse escolhido outra área profissional, e se... Um exercício interminável de imaginar outras vidas, por medo ou por arrependimento das escolhas que faço ou já fiz - e até daquilo que não pude escolher.
A minha vontade de me encolher, fisicamente e figurativamente, é um tema que vira e mexe aparece nas minhas sessões de análise. Minha inveja dos homens também se metamorfoseia em uma inveja das mulheres o tempo todo. Me identifiquei muito, muito mesmo com o que você trouxe - ficção ou não. Ótimo texto! :)
ficção não é necessariamente mentira né 🙃 e haja análise !
Ah os famosos “e se...?”, matérias-primas, terreno fértil e semente pujante de tantas ficções e neuras... Com o tempo fui desenvolvendo uma estratégia para lidar com os meus: se não foi escolha minha, o “se” nunca existiu; se foi escolha minha, meto um jogo do contente de “que massa que pude escolher”. Funciona? Não. Tá tudo aqui ainda: ficções e neuras.
Impossível não lembrar do maravilhoso “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, onde o exercício do “e se...?” foi levado ao extremo.
Sobre a autoteoria, me causa um certo estranhamento/incômodo, confesso. Talvez por eu vir das ciências naturais? Mas de qualquer forma, um sinal que preciso entender melhor, porque onde incomoda é bom cutucar. Ansioso pelos próximos textos!
vai dar pano pra manga! a gente vai discutir muito sobre isso ainda hehe
Já estamos, ehehhe o telegram fervendo!
a gente é doido - eu amo haha
Eu amei demais conhecer esse conceito da autoteoria, achei chic, desruptivo e super a minha cara. <3 Obrigada por me ensinar mais uma coisa.
E adorei seu texto! Escrevi algo parecido depois de uma viagem a Maceió - o lugar que fui embora em 2003. Vou te mandar no grupo.
beijocas
é um negócio bem novo, tem pouca coisa publicada a respeito e muitas críticas. mas vale a pena procurar mais sobre - tem tudo a ver com o momento de resgate da escrita que tem rolado por aqui :D
chorei um pouquinho lendo 😽
Fiz o trajeto com a personagem pelo itinerário, fazendo as indagações: "e se tivesse feito isso ou aquilo?". Foi estranho. A gente fez certas escolhas porque não teve acesso às opções que almejávamos (ou invejávamos)?
Muito a pensar...
Beijo, menina
Ah, agradecida pela indicação ;)
Minha mudança foi bem menos radical que a sua, mas há quase 16 anos vim pra Brasília saindo de Campina Grande-PB. E eu não penso muito nesse "como teria sido". Sinto falta dos meus amigos de lá, digo, de encontrá-los com frequência, mas fiz novos aqui. Eu não sou uma pessoa naturalmente reflexiva, acho que é mais por isso. Eu preciso me forçar pra poder refletir sobre as questões.
Gostei muito da edição, Vanessa! O texto mexeu muito comigo porque minha vida é cheia de "E se". E se eu não tivesse mudado de cidade e estado, e se eu tivesse escolhido outra área profissional, e se... Um exercício interminável de imaginar outras vidas, por medo ou por arrependimento das escolhas que faço ou já fiz - e até daquilo que não pude escolher.