13 Comentários

A minha vontade de me encolher, fisicamente e figurativamente, é um tema que vira e mexe aparece nas minhas sessões de análise. Minha inveja dos homens também se metamorfoseia em uma inveja das mulheres o tempo todo. Me identifiquei muito, muito mesmo com o que você trouxe - ficção ou não. Ótimo texto! :)

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Ah os famosos “e se...?”, matérias-primas, terreno fértil e semente pujante de tantas ficções e neuras... Com o tempo fui desenvolvendo uma estratégia para lidar com os meus: se não foi escolha minha, o “se” nunca existiu; se foi escolha minha, meto um jogo do contente de “que massa que pude escolher”. Funciona? Não. Tá tudo aqui ainda: ficções e neuras.

Impossível não lembrar do maravilhoso “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, onde o exercício do “e se...?” foi levado ao extremo.

Sobre a autoteoria, me causa um certo estranhamento/incômodo, confesso. Talvez por eu vir das ciências naturais? Mas de qualquer forma, um sinal que preciso entender melhor, porque onde incomoda é bom cutucar. Ansioso pelos próximos textos!

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Eu amei demais conhecer esse conceito da autoteoria, achei chic, desruptivo e super a minha cara. <3 Obrigada por me ensinar mais uma coisa.

E adorei seu texto! Escrevi algo parecido depois de uma viagem a Maceió - o lugar que fui embora em 2003. Vou te mandar no grupo.

beijocas

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chorei um pouquinho lendo 😽

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founding

Fiz o trajeto com a personagem pelo itinerário, fazendo as indagações: "e se tivesse feito isso ou aquilo?". Foi estranho. A gente fez certas escolhas porque não teve acesso às opções que almejávamos (ou invejávamos)?

Muito a pensar...

Beijo, menina

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Minha mudança foi bem menos radical que a sua, mas há quase 16 anos vim pra Brasília saindo de Campina Grande-PB. E eu não penso muito nesse "como teria sido". Sinto falta dos meus amigos de lá, digo, de encontrá-los com frequência, mas fiz novos aqui. Eu não sou uma pessoa naturalmente reflexiva, acho que é mais por isso. Eu preciso me forçar pra poder refletir sobre as questões.

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Gostei muito da edição, Vanessa! O texto mexeu muito comigo porque minha vida é cheia de "E se". E se eu não tivesse mudado de cidade e estado, e se eu tivesse escolhido outra área profissional, e se... Um exercício interminável de imaginar outras vidas, por medo ou por arrependimento das escolhas que faço ou já fiz - e até daquilo que não pude escolher.

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