13 Comentários

Que curiosa essa visão sobre o gênero e a cor dos eletrodomésticos, nunca havia pensado sob essa perspectiva! Mas adorei o nome do robô aspirador, independente disso, porque Rosie e Jetsons marcaram muito minha infância. Aqui em casa temos o Marvin, bora marcar um play date haha

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eu também não sabia sobre essa questão da cor, aprendi lendo vários estudos sobre genderização de eletrônicos para uma disciplina da universidade esse mês :p

(aceito o playdate haha)

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Eu não sou programadora, mas estudo sobre tecnologias digitais no mestrado e uma questão central pra mim é a reprodução dos inúmeros contextos de desigualdades estruturais "físicas" ou "concretas", digamos assim. A perspectiva de gênero com certeza entra nisso, e a socialização dos afetos tb. Adorei o texto!

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Muito interessante o seu texto uma abordagem bem contemporânea, abraços e paz e sucesso amor saúde e luz , continue neste caminho de colocar textos para aprimorar os nossos sentimentos e conhecimento

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Acompanho seus textos há cerca de um ano, e esse foi, sem dúvidas, um dos meus preferidos. No grupo de pesquisas do qual participo, GEPGENERO, discutimos muito sobre essas questões, e eu enquanto professora de jornalismo digital, estou tentando inserir mais essas questões de tecnologia na abordagem do grupo. Ainda temos dificuldade com leituras sobre o tema, sempre que encontro indicações como as suas, abraço com força.

Também tô há um tempo querendo botar minhas mãozinhas no livro da Haraway, mas tá complicado, ainda prefiro o físico do que o digital pra leitura, mas uma hora sai.

Obrigada pelo texto <3

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tem umas edições novas muito boas de textos da Haraway em português, acho que vc vai pirar a cabeça lendo - principalmente os mais novos. nas próximas edições, quero trazer mais do clássico Manifesto Ciborgue para cá. ela é muito incrível!

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Esse texto me deu tantas luzinhas internas! Entendi porque algumas pessoas amam tanto esse filme e porque eu achava problemático elas gostarem tanto - agora entendi com mais clareza. Ufa, eu não tava louca.

Quero rever Her para OLHAR com os olhos contaminados pelo seu texto.

beijocas.

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pior que tem pelo menos outras duas questões intensas ali que me atravessam muito, talvez eu traga mais delas pra newsletter. vamos ver

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Adorei bastante sua abordagem e ficou aqui quicando que a forma como usamos a IA diz muito sobre quem somos. Vou rever Her depois dessa leitura. Aliás, meu robô faxineiro aqui em casa se chama Bowie, que sempre foi uma persona fluída. ❤️

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Bowie!!! 💕 amei! hehehe

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Adoro esse filme! Sua forma de falar de IA é muito interessante, para mim tudo que é digital é espelho do que somos na vida real. Reprisamos modelos de vida e preconceitos. Mas, a parte da poligamia e capitalismo... tive uma aula na pós sobre relacionamentos, fui até revisar. A monogamia surge nos primórdios e não se tem certeza sobre as razões. Há teorias de que ajudou na evolução, biologicamente parece que melhor resultado na produção de bebes saudáveis nessa conjuntura. A poligamia, naqueles tempos (macacos até o Neandertal) favorecia os homens ja que mulheres tinham a gravidez e o bebê era alimentado por elas. Enfim, essa questão das relações nos persegue há tempos, segundo o que estudei para o mundo moderno, não há resposta sobre o que seria melhor. Entendo que seja o que a pessoa quiser, sendo assim. Até porque encontramos nas relações objetivos extras reprodução.

Mass, por fim, pode soar polêmico... O capitalismo é extremamente problemático, mas vejo nele a mesma coisa da treta da IA. Nossa problemática com poder, poli/monogamia, dinheiro, empatia e etc vem de muito antes; quem está por trás de tudo são humanos. Não seriamos "nós", enquanto sociedade, que falhamos repetidamente?

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Olá! O que você quis dizer com "Relacionamentos heteronormativos também são pautados em questões comerciais." ?

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Eu quis dizer que uma relação comercial se baseia na troca de dinheiro por mercadoria, assim como a relação heteronormativa em geral se baseia na troca da exclusividade sexual por companheirismo, bens materiais, segurança etc (ou o que quer que as pessoas fantasiem que vão "ganhar em troca" de fidelidade).

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