28 Comentários

Nossa, amei cada palavra desse texto, Nessa! Sempre excelente, com observações precisas, tecendo associações entre coisas não tão óbvias. A sua é sem dúvida umas das minhas newsletters preferidas!

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eu sempre fico meio besta quando vc fala que gosta. obrigada demais!

vc sabe que a admiração é mútua né <3

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Amei o texto!

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Estou escrevendo um artigo acadêmico e ontem, ao finalizar, joguei em uma ferramenta que sinaliza se o texto foi produzido por IA. E 46% foi entendido como uma "cópia". Fiquei chocada e assustada, já que eu produzi todo o texto. Infelizmente vamos esbarrar em algumas situações constragendoras. No mais, amei o seu texto e todas as conexões.

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sim, vai ficar cada vez mais difícil... minha hipótese é que, daqui pra frente, os textos mais celebrados serão aqueles que vão inovar MUITO na forma, como um meio de sinalizar que é um texto feito por humanos. tô curiosa e também preocupada com os próximos anos.

boa sorte aí na academia <3

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Há textos que "lavam nossa alma" por muitas razões: por pensarmos de modo semelhante; por não termos tido tempo e oportunidade de expor ideias tal e qual; por vermos que alguém, finalmente, conseguiu amplificar o que eu sabia e sentia com palavras mais potentes do que a minha...

Língua é só meio, recurso. Adorei o "martelo". Por Thor, você matou muitos preconceitos idiotas e excludentes, daqueles que, no Brasil, veem como "distinção" e "sinal de classe" (em muitos sentidos) o aprendizado de uma língua estrangeira...

Que nos livremos do nosso complexo de vira-lata também neste sentido. Temos, aliás, muito mais "capacidade instalada" para aprender línguas outras que outros estrangeiros. É só nos libertarmos de alguns tolos condicionamentos sociais que só nos atordoam e apequenam!

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eu adorei o "capacidade instalada", é isso mesmo. muitas das habilidades que vem de fábrica na pessoa brasileira :)

boa semana, Abel! obrigada pelo comentário.

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Eu poderia ter comentado tantas outras coisas. O seu texto é rico e sua experiência, idem.

Falando de Suécia, o Nelson Faria, um grande músico brasileiro (que fala sueco!) tem atuado como professor na universidade de Örebro... Conhece ele? É uma figuraça!!

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Que texto maravilhoso!! Didático! Descreveu muitas coisas que sinto, nessa loucura de viver em muitas línguas.

Eu acho interessante pensar que aqui na Suécia (e na Europa num geral) falar mais de uma língua não é uma habilidade especial, não requer privilégios. E eu adoro ver nas crianças aqui que a grande maioria (especialmente quem vem de famílias de imigrantes) fala uma língua diferente da "oficial" na escolinha, e acabam interagindo nas línguas locais de cada um. Valentina volta e meia vem falando palavras em francês, árabe, espanhol e todos os seus coleguinhas sabem falar "mamãe" e "papai" em português xD Gosto de ver ela crescer nesse ambiente onde falar outras línguas é algo natural mas também existe o acolhimento para quem está aprendendo, os sotaques diferentes e está tudo bem errar.

Das palavras sem tradução, eu adoro "borocoxô".

E sempre me deixou encucada (oh, outra palavra) que no italiano eles tem duas palavras para "talvez": "magari" - talvez mais pendente para o sim; e "forse" - talvez mais pendente para o não. Ainda não encontrei essa semelhança no português (que facilitaria muito a vida quando a gente precisa responder um convite por exemplo hahahah)

Obrigada pela referência ao meu texto também, uma honra aparecer por aqui! <3

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eu estranhava muito, no início, o fato de ser esperado que qualquer adulto seja fluente em inglês. é uma mudança de paradigmas, né?

adorei tudo que vc contou nesse comentário! me deixou feliz.

e agora estou fascinada pelos "talvezes" italianos rs

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Que texto incrível, as costuras que você faz...

"Precisamos remover a aura de inacessibilidade da língua estrangeira."

Isso aqui me pegou demais, obrigada!!

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linda edição!

e amei que “tesão” seria considerado difícil de traduzir.

sigamos construindo pontes 😽

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Achei curioso receber sua news e a da Andreza no mesmo dia, sobre o mesmo tema, com abordagens tão diferentes e, ainda assim, tão maravilhosas <3

https://andrezaalmeida.substack.com/p/bilingue

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que massa! vou ler.

obrigada ❤️

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Esse é facilmente um dos teus textos que eu mais curti ler. Gostei como tu compartilhou uma experiência pessoal e teceu as reflexões a partir e de volta a ela, me identifiquei no processo e na vulnerabilidade ao aprender outro idioma (no meu caso, o japonês em vez do sueco), lembrei das aulas de linguística na faculdade e fiquei encantado ao pensar de novo sobre significado - referente - significante, especialmente a noção de que o significado conjura uma imagem na mente (uma experiência que eu não compartilho). Bom demais te ler! 🤍

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amigo! ta engraçado estudar essas coisas pq eu fico perguntando pros meus amigos que estudaram Letras 😄 me sinto um girino e é bom demais haha

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Nada melhor que a sensação de estar aprendendo, né não?

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Amei muito esse texto. Eu tenho uma dificuldade enorme com idiomas e sinto muita frustração em ainda não conseguir arriscar muito no alemão, uma língua desgraçada. Hahhaha obrigada por me lembrar que não sou a única a sofrer por conta de não dominar outra língua.

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alemão é do capeta!!

pior que nas aulas de fonética, em inglês, as línguas alternativas são sueco e alemão. e tem sons que eu simplesmente não escuto! imagina reproduzir e identificar... enfim, mas vamos que vamos. suando a camisa

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Eu não escuto e não consigo pronunciar. 💔

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Amei o texto e fico aqui reflexivo nas vezes em que tive que me expressar em outra língua e em como acaba que me sinto engessado e limitado. Roubando sua analogia, sinto como se eu usasse uma roupa feita sob medida... para outra pessoa.

Mas ao mesmo tempo como isso é incrível e maravilhoso e que dessas passagens de uma língua à outra coisas incríveis surgem.

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mas essa tua analogia é perfeita.

acho que serve tb para adaptação, no caso de imigração. a gente se sente um bebê pq tem que aprender várias coisas do zero. é surreal!

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uma das coisas que eu acho mais interessantes de aprender em outra língua são as expressões idiomáticas, que revelam tanto da forma de pensar dos falantes nativos de determinado idioma.

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Seus textos são sempre maravilhosos mas este virou um dos meus favoritos. Refrescante relembrar linguística através dos seus olhos e aprender nuances novas contigo. Eu adoro nomes, adoro símbolos e essa conexão de Cliff com o momento que você vive parece ter puxado uma das minhas artérias para sacudir meu coração, porque eu senti compania durante todo o seu texto.

Me irritei profundamente com o professor e eu provavelmente não teria tido sua paciência para ensinar sem irritação na voz, apesar de que eu teria agradecido o elogio da introdução estar muito acadêmica (só consigo imaginar a cara de espanto do professor, de alguém que não espera que agradeçam durante algo que deveria ser negativo. Diálogo de vilão!). Imagino que será algo que vai se repetir até terminar seus estudos, então é bom que já consiga devolver o sapo para o criador mesmo.

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eu amei que você identificou um diálogo de vilão aí haha

e fico sempre feliz de trazer coisinhas da linguística de volta pro pessoal das letras :) eu passei o maior perrengue para fazer o provão de todo o conteúdo de linguística aqui (em inglês) e já faz 15 dias que eu sei que passei na prova, mas estou tão feliz que me sinto bêbada de alegria com a notícia até agora. :P

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Hahahh! Desculpa se pareceu negativo, mas eu amo vilões porque são normalmente personagens que saem das formas do resto do mundo em que vivem. Diálogos de vilões seguem esse conceito e a ideia que me lembrou foi algo tipo: "ai, você é tão amarga!" "obrigada! Bom saber que estou chegando nisso, meu objetivo é ser feita ou de Boldo ou de IPA de cervejaria indie". Enfim, eu sempre viajo.

Nossa, caramba. Parabéééns, Nessa!!! Comemore um monte, porque fazer prova disso é um horror, em inglês eu já vejo o desespero bater. Parabéns! E que esse sentimento se mantenha por bastante tempo, que é super divertido!

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Brevíssimo! A simplicidade da escrita em descorrer um tema complexo me encantou profundamente. Vamos viver a nossa vulnerabilidade. Abraço!

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Acabei de chegar e ficar.

Belíssimo texto que me remeteu também aos aspectos da Consciência humana (com C maiúsculo), aquela que não se limita ao nosso aparato “corpo/mente” que também é restrito pela linguagem. Obrigado!

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