Eu devorando suas palavras, como sempre, e daí chego ao fim e você me indicou!!! Aaa que grata surpresa, Nessa! Obrigada! Quanto ao texto em si, nossa, eu super entendo o que você quer dizer. Às vezes estou andando na rua, perto do centro turístico de Lyon, a 200 m de onde moro, de moletom, capuz, têniss velho, e às vezes olho em torno e penso: antes, eu teria juntado grana do ano todo (ou de anos) pra estar aqui durante 10 dias. Agora eu MORO aqui. Isso ainda me dá tilt no cérebro
Bateu forte aqui a linha na qual você fala que para quem é da classe trabalhadora é difícil gastar dinheiro em prazer diante da familiaridade do sofrimento. Obrigada pela Segredos, obrigada pelos seus textos lindos e generosos, obrigada por ser você & escrever. Que a nova temporada da Segredos seja maravilhosa! Um beijo
Vanessa, eu me identifiquei 100% com esse texto. Eu, que peguei minhas economias e saí de São Paulo rumo a Estocolmo pra ver o show da minha artista favorita, ocasião em que te conheci! Obrigada por me contemplar mais uma vez
esse texto traz tantas camadas à tona, tantas! me senti lendo uma Ernaux dos nossos tempos e com doses brasileiras. O que é ótimo. Parabéns, como sempre. Ps: sinto o mesmo sobre as leituras das news, não estou dando conta e em débito com as favoritas, inclusive esta. Um 2024 com leveza, presença e amor pra vc!
depois dessa comparação com Ernaux, eu nem sei o que dizer!
obrigada demais, amiga ❤️
no mais, pensando em fazer uma sessão de maratona de leitura das newsletters atrasadas na semana de recesso. podia até rolar um zoom, né? fica aí a ideia
"para quem nasceu na classe trabalhadora, gastar dinheiro com coisas prazerosas parece algo que não nos pertence."
Nossa, Vanessa, isso aqui é muito forte em mim. Hoje em dia tenho um emprego que me permite algumas loucuras, que talvez não sejam loucuras, mas pra mim sempre será loucura gastar dinheiro com viagens ou investir em festivais.
Agora, tem algo no ar da Alemanha porque esse ano, quando estava lá em novembro, me programei pra ir no show da Madonna. Aí teve a greve dos trabalhadores ferroviários em Berlim e não consegui chegar. Perdi a grana e o show, e fiquei com essa mesma sensação que você. Mantive a decepção silenciosa e reservada a mim. Em parte pela culpa do gasto, em parte pela sensação de "loser". Como sou uma pessoa que ama shows, eu acabo fazendo essas peregrinações às vezes. E às vezes é difícil aceitar que não temos controle sobre tudo (não temos quase controle nenhum né, a vida tá aí acontecendo).
Queria te desejar um bom final de ano, dizer que seus textos seguem me cativando muito (esse hoje foi identificação total hahaha) e que venha 2024! Um beijo, xará !
obrigada por compartilhar comigo também. sinto muito por ter perdido a Madonna (eu também perdi, mas pq fiquei sabendo do show muito tarde e tava sem grana pra comprar o ingresso)
ótimo 2024 para nós! que venham shoes maravilhosos hehehe
passando pra dizer que mesmo que demore um pouco, sempre paro pra ler com calma teus textos. esse era um que estava com vontade de ler desde que tu tinha comentado do acontecido em algum lugar. gostei bastante das comparações dos festivais com o sagrado. e acabei lembrando bastante do fiasco do Metal Open Air lá em São Luís, não causado por mudanças climáticas, mas pela falta de planejamento mesmo que se não me engano o festival foi marcado numa data que sempre chove 🥲 (não faço ideia da repercussão dessa história fora de Slz, mas eu tive um amigo rico de Floripa que foi pra lá pelos shows e só ficou ah que pena né).
eu fiquei sabendo desse do Maranhão há pouco tempo... parece que foi uma baita decepção para todo mundo.
confesso que no rascunho original desse texto eu também falei do Fyre Festival, mas ficou muito longo e desviou um tanto do tema do texto. é assunto que rende, né?
Eu nunca participei de um festival desses, que as pessoas vão pra acampar. Sinto que talvez meu momento tenha passado, mas sendo sincera, desconfio que nunca tive pique pra tanto! Gostei da ideia da news quinzenal, pois compartilho muito da sensação de tanto texto bom e eu sem conseguir ler. O seu é um que eu faço questão, mas é melhor degustar com calma do que a sensação de "preciso limpar a caixa de entrada". Também sou grande entusiasta do tempo de maturação de um texto, ainda mais nesse modelo em que a gente se autoimpõe uma periodicidade. Que venham os novos ventos de 2024!
sabe que, das diferenças entre os festivais no brasil e na europa, o que eu mais sinto é em relação a idade do público? eu vejo muita (mas muuuita) gente que já passou dos 60 indo nos festivais aqui com o mesmo pique da galerinha de 20. sinto que no brasil "já passei da idade" é um conceito muito forte.
é, eu digo isso mais por momento de vida mesmo. eu com criança pequena agora acho pouco realista, mas se aparecer a oportunidade de ir num Glastonbury , eu topo na hora haha eu nunca fui em festival na Europa, mas no Brasil tá cada vez mais aquela vibe de "ativação de marca que por acaso tem música acontecendo ao redor", eventos superlotados, mas não sei se é a realidade de todo lugar. aqui posso dizer que festival com espaço kids não rola, então imagino que se rolar pra mim, será bem mais pra frente na vida rs mas música é uma das melhores coisas pra reunir pessoas, qualquer oportunidade de compartilhar isso é bom demais
Também gosto de ler no meu tempo, veja, só cheguei aqui agora e em ótima hora. Sempre bom viajar nas suas histórias, ainda melhor estando em casa sem tomar chuva e nem andar no barro 😂
até agora não me deparei com uma citação que você tenha feito e que não tenha me impulsionado a procurar saber mais!!! sua escrita é TÃO maravilhosa! bjos!
Eu devorando suas palavras, como sempre, e daí chego ao fim e você me indicou!!! Aaa que grata surpresa, Nessa! Obrigada! Quanto ao texto em si, nossa, eu super entendo o que você quer dizer. Às vezes estou andando na rua, perto do centro turístico de Lyon, a 200 m de onde moro, de moletom, capuz, têniss velho, e às vezes olho em torno e penso: antes, eu teria juntado grana do ano todo (ou de anos) pra estar aqui durante 10 dias. Agora eu MORO aqui. Isso ainda me dá tilt no cérebro
eu conheço essa sensação. é pura loucura!
e sucesso no projeto novo ✨️
Delícia demais te ler! Nutrição pra mim em vários sentidos ♡
Bateu forte aqui a linha na qual você fala que para quem é da classe trabalhadora é difícil gastar dinheiro em prazer diante da familiaridade do sofrimento. Obrigada pela Segredos, obrigada pelos seus textos lindos e generosos, obrigada por ser você & escrever. Que a nova temporada da Segredos seja maravilhosa! Um beijo
vai ter mais texto sobre isso rs
obrigada pelo carinho :)
Vanessa, eu me identifiquei 100% com esse texto. Eu, que peguei minhas economias e saí de São Paulo rumo a Estocolmo pra ver o show da minha artista favorita, ocasião em que te conheci! Obrigada por me contemplar mais uma vez
inesquecível! vc foi a primeira leitora que conheci ao vivo! <3
Esse festival! Muito bom te ler sempre. Segredos em todas as aortas do coração ❤️
eu gosto que não teve festival, mas ainda sim a galera voltou com muita história para contar rs
esse texto traz tantas camadas à tona, tantas! me senti lendo uma Ernaux dos nossos tempos e com doses brasileiras. O que é ótimo. Parabéns, como sempre. Ps: sinto o mesmo sobre as leituras das news, não estou dando conta e em débito com as favoritas, inclusive esta. Um 2024 com leveza, presença e amor pra vc!
depois dessa comparação com Ernaux, eu nem sei o que dizer!
obrigada demais, amiga ❤️
no mais, pensando em fazer uma sessão de maratona de leitura das newsletters atrasadas na semana de recesso. podia até rolar um zoom, né? fica aí a ideia
"para quem nasceu na classe trabalhadora, gastar dinheiro com coisas prazerosas parece algo que não nos pertence."
Nossa, Vanessa, isso aqui é muito forte em mim. Hoje em dia tenho um emprego que me permite algumas loucuras, que talvez não sejam loucuras, mas pra mim sempre será loucura gastar dinheiro com viagens ou investir em festivais.
Agora, tem algo no ar da Alemanha porque esse ano, quando estava lá em novembro, me programei pra ir no show da Madonna. Aí teve a greve dos trabalhadores ferroviários em Berlim e não consegui chegar. Perdi a grana e o show, e fiquei com essa mesma sensação que você. Mantive a decepção silenciosa e reservada a mim. Em parte pela culpa do gasto, em parte pela sensação de "loser". Como sou uma pessoa que ama shows, eu acabo fazendo essas peregrinações às vezes. E às vezes é difícil aceitar que não temos controle sobre tudo (não temos quase controle nenhum né, a vida tá aí acontecendo).
Queria te desejar um bom final de ano, dizer que seus textos seguem me cativando muito (esse hoje foi identificação total hahaha) e que venha 2024! Um beijo, xará !
obrigada por compartilhar comigo também. sinto muito por ter perdido a Madonna (eu também perdi, mas pq fiquei sabendo do show muito tarde e tava sem grana pra comprar o ingresso)
ótimo 2024 para nós! que venham shoes maravilhosos hehehe
passando pra dizer que mesmo que demore um pouco, sempre paro pra ler com calma teus textos. esse era um que estava com vontade de ler desde que tu tinha comentado do acontecido em algum lugar. gostei bastante das comparações dos festivais com o sagrado. e acabei lembrando bastante do fiasco do Metal Open Air lá em São Luís, não causado por mudanças climáticas, mas pela falta de planejamento mesmo que se não me engano o festival foi marcado numa data que sempre chove 🥲 (não faço ideia da repercussão dessa história fora de Slz, mas eu tive um amigo rico de Floripa que foi pra lá pelos shows e só ficou ah que pena né).
eu fiquei sabendo desse do Maranhão há pouco tempo... parece que foi uma baita decepção para todo mundo.
confesso que no rascunho original desse texto eu também falei do Fyre Festival, mas ficou muito longo e desviou um tanto do tema do texto. é assunto que rende, né?
Eu nunca participei de um festival desses, que as pessoas vão pra acampar. Sinto que talvez meu momento tenha passado, mas sendo sincera, desconfio que nunca tive pique pra tanto! Gostei da ideia da news quinzenal, pois compartilho muito da sensação de tanto texto bom e eu sem conseguir ler. O seu é um que eu faço questão, mas é melhor degustar com calma do que a sensação de "preciso limpar a caixa de entrada". Também sou grande entusiasta do tempo de maturação de um texto, ainda mais nesse modelo em que a gente se autoimpõe uma periodicidade. Que venham os novos ventos de 2024!
sabe que, das diferenças entre os festivais no brasil e na europa, o que eu mais sinto é em relação a idade do público? eu vejo muita (mas muuuita) gente que já passou dos 60 indo nos festivais aqui com o mesmo pique da galerinha de 20. sinto que no brasil "já passei da idade" é um conceito muito forte.
dito isso, nunca é tarde para experimentar ;)
é, eu digo isso mais por momento de vida mesmo. eu com criança pequena agora acho pouco realista, mas se aparecer a oportunidade de ir num Glastonbury , eu topo na hora haha eu nunca fui em festival na Europa, mas no Brasil tá cada vez mais aquela vibe de "ativação de marca que por acaso tem música acontecendo ao redor", eventos superlotados, mas não sei se é a realidade de todo lugar. aqui posso dizer que festival com espaço kids não rola, então imagino que se rolar pra mim, será bem mais pra frente na vida rs mas música é uma das melhores coisas pra reunir pessoas, qualquer oportunidade de compartilhar isso é bom demais
Também gosto de ler no meu tempo, veja, só cheguei aqui agora e em ótima hora. Sempre bom viajar nas suas histórias, ainda melhor estando em casa sem tomar chuva e nem andar no barro 😂
até agora não me deparei com uma citação que você tenha feito e que não tenha me impulsionado a procurar saber mais!!! sua escrita é TÃO maravilhosa! bjos!
amei saber disso! eu faço uma curadoria bem cuidadosa dessas citações hehe <3