Ontem mesmo na terapia o assunto foi a minha relação com o meu corpo e a minha imagem. Foi a primeira vez que eu falei em voz alta tudo que eu penso sobre o meu corpo, e como estar rodeada de pessoas "no padrão" ou mesmo em busca dele me faz mal.
Vanessa, seu texto não poderia vir num momento mais propício, um abraço na minha alma que anda tão perturbada. Obrigada.
Eu me encontrei em suas palavras. Na infância, não percebia ou não ligava se era mais gorda do que os outros. Os adultos e as outras crianças apontaram tanto isso que se impregnou no meu cérebro, como algo que me descapacita, me desvaloriza, me desmerece. Na adolescência, também emagreci, desmaiei e, mesmo assim, me achava magra. Hoje quando olho as fotos da época, meu coração se parte. Como eu me maltratei assim? A adulta de hoje vive à beira do abismo: nem sempre quem eu vejo no espelho é quem eu vejo nas fotos. Mas a yoga e a meditação me ajudam a me conectar com o meu corpo e a me amar como sou. Em 2023, essa foi a minha conquista, ainda frágil, ainda a ser consolidada em 2024 e talvez durante o resto da minha vida.
Lembro exatamente de quando li seu ensaio do ano passado, sobre a meta de nao emagrecer. Fico feliz de te ler novamente, com o corpo que te trouxe aqui hoje, que viveu tanta coisa e que escreveu sobre elas e compartilhou conosco. Espero que a vida possa ser mais gentil contigo em relação a isso neste ano, mesmo sabendo e nao esperando tanto que o mundo melhore. Gentileza é meu grande objetivo de 2024, começando lá dentro de mim, com essas vozes que enfiaram na minha cabeça, terminando nos meus atos com as pessoas e o mundo... Que tenhamos bons reencontros. Um beijo e obg pelo texto mais uma vez.
Vanessa, suas palavras me atravessaram, me vi ali sentada (e indignada) ao lado da menina que gosta de leite com toddy. Nada me tira da cabeça que o que move o desejo de escrever um livro são os nossos traumas. Que libertador é ter um corpo que escreve e se apropria da própria voz. Um abraço e um tim-tim de double capuccino .
Amiga, eu não sei se é "transmimento de pensação", se é porque eu realmente nos acho parecidas em muitas coisas, mas falar sobre corpo era minha próxima escrita. Esse seu texto me pegou muito, juro.
E uma frase que eu já ouvi MUITO de pessoas próximas foi "nossa, que corajosa publicar fotos suas de lingerie na internet". Corajosa.
Muito obrigada por me inspirar e me fazer pensar. Você é incrível <3
Obrigada pela sinceridade nas tuas palavras, ecoou muito por aqui!
Se me permite a sugestão, procure pela conteúdo da Fabiolla_duarte, tem me ajudado muito numa jornada de entendimento entre o feminino e a alimentação, entre os modelos instituídos, traumas. Porque nós mulheres precisamos de tribos, com as quais possamos nos apoiar, partilhar , não julgar, mas apenas SER. Que venha mais um ano sem tentar emagrecer .o)
Sem envolver crenças ou IA, você com certeza considerou que a existência somente com consciência seria mais conveniente. Para mim, viver no mundo material é uma extrema dificuldade. O que pensa sobre isso?
é impressionante como o corpo alheio - que deveria importar apenas ao outro - ainda é uma questão. confesso que me pego às vezes fazendo juízo de valor sobre outros corpos (de como são ou deveriam ser). imagino que para as mulheres deva ser um assunto mais exaustivo, já que a mentalidade de que o corpo feminino é público teima em persistir.
Que ensaio bonito Vanessa. Sua dança das palavras dançou em mim!
Lindo, mas sei que dói. Se aprendermos transformar a dor em arte, como você fez aqui, ela transmuta.
Ontem mesmo na terapia o assunto foi a minha relação com o meu corpo e a minha imagem. Foi a primeira vez que eu falei em voz alta tudo que eu penso sobre o meu corpo, e como estar rodeada de pessoas "no padrão" ou mesmo em busca dele me faz mal.
Vanessa, seu texto não poderia vir num momento mais propício, um abraço na minha alma que anda tão perturbada. Obrigada.
Eu me encontrei em suas palavras. Na infância, não percebia ou não ligava se era mais gorda do que os outros. Os adultos e as outras crianças apontaram tanto isso que se impregnou no meu cérebro, como algo que me descapacita, me desvaloriza, me desmerece. Na adolescência, também emagreci, desmaiei e, mesmo assim, me achava magra. Hoje quando olho as fotos da época, meu coração se parte. Como eu me maltratei assim? A adulta de hoje vive à beira do abismo: nem sempre quem eu vejo no espelho é quem eu vejo nas fotos. Mas a yoga e a meditação me ajudam a me conectar com o meu corpo e a me amar como sou. Em 2023, essa foi a minha conquista, ainda frágil, ainda a ser consolidada em 2024 e talvez durante o resto da minha vida.
Lembro exatamente de quando li seu ensaio do ano passado, sobre a meta de nao emagrecer. Fico feliz de te ler novamente, com o corpo que te trouxe aqui hoje, que viveu tanta coisa e que escreveu sobre elas e compartilhou conosco. Espero que a vida possa ser mais gentil contigo em relação a isso neste ano, mesmo sabendo e nao esperando tanto que o mundo melhore. Gentileza é meu grande objetivo de 2024, começando lá dentro de mim, com essas vozes que enfiaram na minha cabeça, terminando nos meus atos com as pessoas e o mundo... Que tenhamos bons reencontros. Um beijo e obg pelo texto mais uma vez.
Eu amei esse texto! Cheio de reflexões importantes! Parabens
Vanessa, suas palavras me atravessaram, me vi ali sentada (e indignada) ao lado da menina que gosta de leite com toddy. Nada me tira da cabeça que o que move o desejo de escrever um livro são os nossos traumas. Que libertador é ter um corpo que escreve e se apropria da própria voz. Um abraço e um tim-tim de double capuccino .
Perfeita! O lance de existir/resistir pegou forte aqui. Amei o texto, como sempre!
Amiga, eu não sei se é "transmimento de pensação", se é porque eu realmente nos acho parecidas em muitas coisas, mas falar sobre corpo era minha próxima escrita. Esse seu texto me pegou muito, juro.
E uma frase que eu já ouvi MUITO de pessoas próximas foi "nossa, que corajosa publicar fotos suas de lingerie na internet". Corajosa.
Muito obrigada por me inspirar e me fazer pensar. Você é incrível <3
A leitura é uma forma de amor compartilhado.
Obrigada por tudo, por nos amar (pois te amamos), por decidir não emagrecer, por ser tão humana e genial.
Feliz Ano Novo para essa newsletter maravilhosa ✨
Obrigada pela sinceridade nas tuas palavras, ecoou muito por aqui!
Se me permite a sugestão, procure pela conteúdo da Fabiolla_duarte, tem me ajudado muito numa jornada de entendimento entre o feminino e a alimentação, entre os modelos instituídos, traumas. Porque nós mulheres precisamos de tribos, com as quais possamos nos apoiar, partilhar , não julgar, mas apenas SER. Que venha mais um ano sem tentar emagrecer .o)
Maravilhosa, sempre!
Perder peso da consciência ♡
Esse foi o texto mais lindo, reflexivo e poético que li até agora. Lindo.
Sem envolver crenças ou IA, você com certeza considerou que a existência somente com consciência seria mais conveniente. Para mim, viver no mundo material é uma extrema dificuldade. O que pensa sobre isso?
é impressionante como o corpo alheio - que deveria importar apenas ao outro - ainda é uma questão. confesso que me pego às vezes fazendo juízo de valor sobre outros corpos (de como são ou deveriam ser). imagino que para as mulheres deva ser um assunto mais exaustivo, já que a mentalidade de que o corpo feminino é público teima em persistir.