Não sei se tem muito a ver mas dia desses uma pessoa que sigo pq fala de livros tava mostrando a reforma da casa e dizendo que ia mostrar tudo, o quebra quebra o caos pra gente acompanhar, eu que nunca me envolvo tive que comentar de modo fofo algo do tipo pelo amor de Deus não hahahhs. Isso pra mim é filme de horror, eu não quero ver, enfim.
o negócio deu a volta completa. tipo aquela máxima “marcas parecem pessoas e pessoas parecem marcas”, as pessoas agora estão se sentindo pressionadas a manter uma audiência a qualquer custo. cansa muito todos os envolvidos
Admito que não era o que estava esperando quando li o título, mas grata pela surpresa. Reconheci desconfortos e questionamentos meus em muitas partes do texto. Reduzi consideravelmente meu uso do Instagram (ele já está enviando notificações para tentar me trazer de volta) e aguento poucos minutos quando decido entrar. O trecho que mais ressoou comigo, porém, foi o da adolescência. Como mãe de uma menina de quase dez anos e vendo o tempo passar tão rápido, me sinto temerosa e despreparada para o que vem pela frente.
olha, eu recomendo MUITO ver essa série que eu linkei no texto. o primeiro episódio pode assustar, mas vale a pena ver tudo. eu nem tenho filhos mas me senti desesperada por precisar entender várias nuances da juventude online por causa do documentário:p
inclusive ele acaba virando um retrato da luta de classes e da completa abdicação dos adultos em ajudar (os próprios adolescentes tem que fazer algo por eles mesmos, pq os adultos são incapazes)… enfim
Gostei da dica da série. Tenho filhos em idade escolar (7 e 10 anos) e ando muito encucada com o conteúdo online. Ultimamente liberei o YouTube só nos finais de semana quando estou por perto. Mesmo assim, assistimos memes nos shorts e canais de ciências. Mas é dificil. A gente nunca sabe o que vem a seguir.
Aliás, me lembrei de uma coisa. Alguém esses dias estava falando esses dias que acompanhou a Ingrid Guimarães e a Monica Martelli viajando de férias com as filhas adolescentes e fazendo graça sobre o fato de elas não quererem aparecer nos stories. Elas estavam realmente incomodadas e fico pensando: 1) será que as mães não deveriam estimula-las a realmente não aparecer ao invés do contrário? 2) Será que não é uma vontade que anda surgindo nas novas gerações de aparecer menos? Espero que sim.
Adorei esta edição Vanessa! Me pegou demais sua análise sobre como o excesso de "intimidade" com completos desconhecidos tem nos cansado ao ponto de não conseguirmos mais suportar a vida íntima das pessoas com quem a gente deveria, de fato, compartilhar isso. Soa cruel, mas é bem real.
É muito bom poder ouvir como a experiência das redes sociais afeta as pessoas. Acho que precisamos mesmo falar sobre isso, revelarmos seus mecanismos de sedução, diferenciarmos redes sociais de internet e a cultura capitalista do espetáculo dos trabalhos em artes corporais. Obrigada por compartilhar, Vanessa! Amei a sessão Sinais de vida!
o que mais me incomodava nas redes sociais era o algoritmo me mostrando a vida alheia de pessoas que eu nem seguia. saí no começo do ano (ou no fim do ano passado, já não me lembro mais) e não sinto a menor falta.
Taí, mais um ponto de incomodo sobre as redes fossiais. a vida alheia, fadasyyy! Ótimo texto pra nos esfregar na cara o nosso estado de apatia. Obrigada, gemula.
Bom, eu já não tinha o X, nem o Tik Tok (o primeiro eu abandonei há muito tempo e o segundo eu nunca tive mesmo.) Apaguei meu Instagram recentemente, sem intenção de voltar. Usava o Linkedin com frequência, principalmente para procurar um novo emprego, mas me sentia tão inútil lá que decidi apagar também. Achei que me sentiria completamente isolada do mundo, que perderia coisas importantes e algumas pessoas falaram que não fazia sentido. Eu fiz mesmo assim. Nenhuma outra rede tomou o espaço dessas (ainda uso outras como Pinterest, YouTube e essa daqui, mas não me machucam da mesma forma). Não pretendo voltar tão cedo, ou nunca, mas vamos ver.
Muito boas as suas reflexões. A título de contribuição, acho importante destacar a participação do algoritmo nessa superexposição. A rede social é um vício. Como as drogas. Para ganhar mais dinheiro, ela precisa prender a atenção do usuário. Mantê-lo conectado. Seja consumindo, seja publicando. Porque esse sistema tem essa característica. Depende dos usuários para se retroalimentar. Quem posta quer trazer a atenção para o seu conteúdo. Seja para ganhar dinheiro, seja por egocentrismo – outra ponta do vício. Aí entra o algoritmo. Quanto mais o conteúdo prende o usuário, mais o algoritmo expõe esse conteúdo a outros usuários com os mesmos interesses. E mais o conteúdo é eixibido, alimentando o egocentrismo do gerador do conteúdo. Assim ele posta mais, e mais conteúdo surge para ser consumido... Mas aí, de repente, o algoritmo muda o conteúdo que estava bombando, não bomba mais. Na síndrome de abstinência, as pessoas se prestam a qualquer coisa que acreditem poder aumentar suas visualizações, interações e engajamento. Dancinha cretina, peito e bunda feminina, abodme tanquinho masculino... É um vale tudo que nem Gugu foi capaz de imaginar em sua banheira.
Não sei se tem muito a ver mas dia desses uma pessoa que sigo pq fala de livros tava mostrando a reforma da casa e dizendo que ia mostrar tudo, o quebra quebra o caos pra gente acompanhar, eu que nunca me envolvo tive que comentar de modo fofo algo do tipo pelo amor de Deus não hahahhs. Isso pra mim é filme de horror, eu não quero ver, enfim.
acho que tem tudo a ver rs
o negócio deu a volta completa. tipo aquela máxima “marcas parecem pessoas e pessoas parecem marcas”, as pessoas agora estão se sentindo pressionadas a manter uma audiência a qualquer custo. cansa muito todos os envolvidos
Tbm queria falar, mas resolvi que vou pular essas postagens e aguardar livros de volta 📖
hahahah ela pelo menos riu, não sei se levou como ironia ou se chorou por dentro também
Admito que não era o que estava esperando quando li o título, mas grata pela surpresa. Reconheci desconfortos e questionamentos meus em muitas partes do texto. Reduzi consideravelmente meu uso do Instagram (ele já está enviando notificações para tentar me trazer de volta) e aguento poucos minutos quando decido entrar. O trecho que mais ressoou comigo, porém, foi o da adolescência. Como mãe de uma menina de quase dez anos e vendo o tempo passar tão rápido, me sinto temerosa e despreparada para o que vem pela frente.
olha, eu recomendo MUITO ver essa série que eu linkei no texto. o primeiro episódio pode assustar, mas vale a pena ver tudo. eu nem tenho filhos mas me senti desesperada por precisar entender várias nuances da juventude online por causa do documentário:p
inclusive ele acaba virando um retrato da luta de classes e da completa abdicação dos adultos em ajudar (os próprios adolescentes tem que fazer algo por eles mesmos, pq os adultos são incapazes)… enfim
Vai para o topo da lista de must watch, com certeza. Obrigada pela sugestão!
Gostei da dica da série. Tenho filhos em idade escolar (7 e 10 anos) e ando muito encucada com o conteúdo online. Ultimamente liberei o YouTube só nos finais de semana quando estou por perto. Mesmo assim, assistimos memes nos shorts e canais de ciências. Mas é dificil. A gente nunca sabe o que vem a seguir.
Aliás, me lembrei de uma coisa. Alguém esses dias estava falando esses dias que acompanhou a Ingrid Guimarães e a Monica Martelli viajando de férias com as filhas adolescentes e fazendo graça sobre o fato de elas não quererem aparecer nos stories. Elas estavam realmente incomodadas e fico pensando: 1) será que as mães não deveriam estimula-las a realmente não aparecer ao invés do contrário? 2) Será que não é uma vontade que anda surgindo nas novas gerações de aparecer menos? Espero que sim.
caraca, eu só imagino o estresse das filhas! não sei se essa vontade de estar offline é muito comum, mas eu espero que sim viu
Adorei esta edição Vanessa! Me pegou demais sua análise sobre como o excesso de "intimidade" com completos desconhecidos tem nos cansado ao ponto de não conseguirmos mais suportar a vida íntima das pessoas com quem a gente deveria, de fato, compartilhar isso. Soa cruel, mas é bem real.
Às vezes tenho vontade de dizer: "amigos, me desculpem, mas não suporto mais saber da vida de vocês!". hahah
Seu texto, como sempre, me provocando pensamentos.
hahaha te entendo
É muito bom poder ouvir como a experiência das redes sociais afeta as pessoas. Acho que precisamos mesmo falar sobre isso, revelarmos seus mecanismos de sedução, diferenciarmos redes sociais de internet e a cultura capitalista do espetáculo dos trabalhos em artes corporais. Obrigada por compartilhar, Vanessa! Amei a sessão Sinais de vida!
"diferenciarmos redes sociais de internet" é urgente!
e que bom saber que vc curtiu a seção nova <3
o que mais me incomodava nas redes sociais era o algoritmo me mostrando a vida alheia de pessoas que eu nem seguia. saí no começo do ano (ou no fim do ano passado, já não me lembro mais) e não sinto a menor falta.
Posso comentar esta em bom carioquês?! Que texto f@da, pqp! 😍
AAAAAAA <3
Link do site da Nasa devidamente adicionado à barra de favoritos.
Que dica boa! =)
aeeeeee
Teu post dialoga com um que acabei de ler aqui: https://andretimm.substack.com/p/novo-episodio-vida-editada-x-vida
opa, vou conferir
Baita texto!
aa carol <3 valeu
Taí, mais um ponto de incomodo sobre as redes fossiais. a vida alheia, fadasyyy! Ótimo texto pra nos esfregar na cara o nosso estado de apatia. Obrigada, gemula.
~redes fossiais~
perfeito
Bom, eu já não tinha o X, nem o Tik Tok (o primeiro eu abandonei há muito tempo e o segundo eu nunca tive mesmo.) Apaguei meu Instagram recentemente, sem intenção de voltar. Usava o Linkedin com frequência, principalmente para procurar um novo emprego, mas me sentia tão inútil lá que decidi apagar também. Achei que me sentiria completamente isolada do mundo, que perderia coisas importantes e algumas pessoas falaram que não fazia sentido. Eu fiz mesmo assim. Nenhuma outra rede tomou o espaço dessas (ainda uso outras como Pinterest, YouTube e essa daqui, mas não me machucam da mesma forma). Não pretendo voltar tão cedo, ou nunca, mas vamos ver.
Muito boas as suas reflexões. A título de contribuição, acho importante destacar a participação do algoritmo nessa superexposição. A rede social é um vício. Como as drogas. Para ganhar mais dinheiro, ela precisa prender a atenção do usuário. Mantê-lo conectado. Seja consumindo, seja publicando. Porque esse sistema tem essa característica. Depende dos usuários para se retroalimentar. Quem posta quer trazer a atenção para o seu conteúdo. Seja para ganhar dinheiro, seja por egocentrismo – outra ponta do vício. Aí entra o algoritmo. Quanto mais o conteúdo prende o usuário, mais o algoritmo expõe esse conteúdo a outros usuários com os mesmos interesses. E mais o conteúdo é eixibido, alimentando o egocentrismo do gerador do conteúdo. Assim ele posta mais, e mais conteúdo surge para ser consumido... Mas aí, de repente, o algoritmo muda o conteúdo que estava bombando, não bomba mais. Na síndrome de abstinência, as pessoas se prestam a qualquer coisa que acreditem poder aumentar suas visualizações, interações e engajamento. Dancinha cretina, peito e bunda feminina, abodme tanquinho masculino... É um vale tudo que nem Gugu foi capaz de imaginar em sua banheira.
com certeza, as redes são viciantes de propósito!
Tinha uma casa de espelhos e um labirinto de espelhos no Playcenter.
o playcenter parece q nunca decepciona, pena q nunca fui :(
Poxa...