Adorei essa troca de cartas entre vocês. Gostei muito como você conduziu a resposta (mas senti alguns momentos inflamados! hahahahaha). Eu fui vegetariana por um tempo, mas não dei conta porque na época eu viajava muito e me deparei com situações complexas, como na Namíbia e no Japão (a primeira vez que fui para a Tailândia também foi um desafio, mas na última vez em que estive lá foi mais fácil me virar). Eu como carne raramente (a situação piora quando vou ao Brasil... já aqui em Berlim é fácil demais ser vegana), mas às vezes eu não resisto e como, em especial se for pratos à base de peixes.
eu acredito que o mundo estaria bem mais suave se as pessoas ficassem em paz consigo mesmas assim, sabe? o que eu vejo é o pessoal acreditando que as coisas são sempre "é tudo ou nada", e aí ao invés de mudar um pouco a pessoa simplesmente escolhe não mudar nada nunca.
me sinto muito mais a vontade com pessoas que falam exatamente o que vc falou "as vezes não resisto e como" do que pessoas que ficam cheia de dedos, sabe.
Vanessa, adorei essa possibilidade de conversa. E no fim acho que é super natalino. Tipo: como vamos falar de temas difíceis de maneira não defensiva ou não agressiva? Ou: como a gente recebe algo do outro e reage de uma posição amorosa e de boa vontade? Até nos momentos inflamados: como a gente lida com a comunicação, mesmo entre pessoas de boa vontade, não ser necessariamente um veículo pra palavras confortáveis? Beijo e até a próxima!
Dos meus cinco filhos dois são vegetarianos estritos e um vegetariano mais típicos (come ovos e leite). Todos se dizem veganos, no sentido de defender os animais.
Gostei imensamente do texto, mesmo não sendo um vegetariano. Já namorei a macrobiótica (que poucas pessoas, hoje, sabem do que se trata), fiz jejum de carne por três anos e apoio, junto com a esposa, os nossos filhos veganos (ou quaisquer termos com que são denominados!).
Achei bacana a sua atitude firme de não discutir sobre o que ser vegano enquanto come... Ter que se explicar é chato demais!! Passei por isso e sei como é.
O mais difícil, acho, é ter interlocutores à altura de um debate civilizado e produtivo. Se as pessoas não leem, isso se torna complicado!
Das coisas mais libertadoras pela qual passei foi assumir que comer carne me fazia psicologicamente mal. Às vezes, acho que nunca deveria ter começado.
Amo animais, incluindo peixes, e gostaria que pudessem viver de forma plena ao redor do planeta.
E um bom conselho que segui foi contar com outras pessoas vegetarianas e veganas para conversar. Há dias com muita pressão e perguntas. Há contextos difíceis de lidar.
Por isso, a conversa é útil. Ninguém sabe tudo e as melhores utopias são as que abertamente falham para podermos imaginar outras. Ótimo que a Ariela e vc conversem.
Meu primeiro contato com o vegetarianismo foi na década de 70, quando comecei a praticar a ioga e meu mestre nos falava sobre as mais variadas formas de praticar a ahimsa (não violência). Não existia internet e não era fácil encontrar informação (ou empatia) para manter uma alimentação sem proteína animal. Nos anos 90 fui vencida quando engravidei e depois cuidei da alimentação da minha filha. É preciso muito conhecimento e suporte emocional para manter decisões que envolvam crianças. Ao longo da vida flertei com o veganismo (vegetarianismo estrito) e tentei me manter fiel ao ovolactovegetarianismo. Enquanto isso, assisti o mundo despertar para outras questões que envolviam o vegetarianismo-veganismo. Até o dia em que resolvi fazer um período sabático, já nos meus 50 anos, e finalmente me tornei vegana. Me senti bem e em paz com a minha decisão. E hoje, beirando os 60, sou esporadicamente julgada ou questionada com relação às minhas escolhas alimentares. Já ouvi que a minha opção está atrelada a uma escolha individual, e que é só um estilo de vida. Fico feliz demais ao ver tanta discussão e informação sobre o assunto. Acredito que o caminho é esse.
estava falando com um amigo ontem e a gente chegou a conclusão que geralmente quem mais se incomoda com nossas escolhas de alimentação são pessoas cujas refeições são feitas por outras. já percebeu? é o pai de família mais velho, que não toca nas panelas e afins. etc
to pensando em explorar esse viés.
e vamo que vamo! mudando o mundo um dia de cada vez :)
> Chamar alguém de asceta é conferir uma aura de privação de prazeres e perfeição moral que não condiz com a vida de nenhuma pessoa vegana que eu conheço.
100% isso. Eu imagino que para algumas pessoas pode ser um sacrifício, no meu caso foi um alivio aderir ao veganismo e não ter mais essa discussão dentro da minha cabeça. Não consumo, está resolvido, não é mais uma questão. Mais ou menos como disse Ana Rüsche nos comentários, sinto que deveria ter começado antes.
Adorei essa troca de cartas entre vocês e ambas me fizeram refletir bastante.
Sou ovolactovegetariana desde 2012. Nesse tempo, voltei a comer peixe por uns anos (inicialmente por questões de saúde - não pela carne em si, mas por facilitar certos processos que eu passava na época) mas desde 2020 parei com qualquer tipo de carne novamente. Sinto que faço mais por mim, pelo que acredito pra mim, do que por qualquer outro motivo. Me identifiquei com o comentário da Ana, me sinto melhor em não compactuar pessoalmente com algo que eu considero errado e me faz psicologicamente mal. Tanto que nunca precisei ver nenhum vídeo ou ler nenhum livro pra ser convencida de nada, sempre foi algo que fez sentido e eu só não aderi antes pela construção social de que comer carne era importante.
Mas não nego que bancar essa escolha seja, de certa forma, desgastante socialmente, especialmente pra quem é vegano (o que ainda não sou). Quando falo que sou vegetariana, alguém logo emenda "mas não é vegana né??", me fazendo pensar o quão mais difícil é para quem é. E eu confesso que a pressão social acaba sendo um motivo para adiar essa transição aqui da minha parte... Mas sei que não tem desculpa moral nenhuma, é uma questão minha e com a qual tenho que conviver.
Enfim, meu próprio comentário já virou uma carta. Só queria novamente parabenizar a iniciativa das duas pela troca de cartas, adorei esse formato e achei o assunto muito pertinente (e continuo leitora de ambas!).
vc definiu bem, tem um desgaste social sim. é ruim pq o interlocutor não-veg geralmente não se liga que o questionamento é uma coisa frequente na vida da pessoa veg/vegan, rola uma repetição exaustiva das mesmas abordagens... é cansativo.
por isso eu apoio a ideia de que a gente tb não é obrigado a dar explicação para ninguém. tem gente que vai achar que somos grossas, e eu me preocupava com isso antes, mas depois dos 30 eu só passei a me lixar mesmo. tem umas batalhas que eu simplesmente prefiro me abster.
fico feliz que vc gostou da troca de cartas! vonte sempre :)
Acrescentaria outra coisa: antes do ECA, o direito das crianças também era visto como absurdo, pois eles eram eres de responsabilidade e domínio absoluto dos pais. Já fui vegetariano. Desisti por uma mistura de argumentos seus e da Ariela. Adorei a discussão. Saí melhor. Abs.
Oi, Vanessa, li a carta da Ariela e estava esperando ansiosa por sua resposta. Sou vegetariana há quatro anos. (Eu até cheguei a escrever uma resposta à carta com minha experiência pessoal, ela deixa um convite a quem quisesse participar da conversa. Mas não publiquei e você já disse tudo.) Eu entendo tanto a sua relutância em falar sobre o assunto. Chega um ponto que a gente só quer fazer nossa refeição em paz sem precisar ficar justificando nossas escolhas ou aliviando a consciência dos outros. (Eu sei como é porque já estive nos dois papeis - de quem come carne e puxa assunto à mesa e de quem não come carne e não quer mais falar sobre o assunto.) Mas eu amaria ler outros textos seus sobre veganismo. <3 Gosto de textos "inflamados" porque sinto que o assunto é importante pra pessoa.
Aproveito a mensagem para dizer que adorei conhecer sua newsletter esse ano. Melhoras e feliz ano novo!
Eu costumava dizer às pessoas que me questionavam por não comer carne, que eu não era vegetariana, já que consumo leite e ovos e outros alimentos que têm algum componente animal na receita, como as frituras por exemplo. Não seria honesto de minha parte dizer que sou vegetariana só porque não como um bife, ou um frango, ou um peixe. Pensava que estaria sendo desonesta com as pessoas que realmente são vegetarianas e veganas.
Perdi a conta de há quantos anos parei de comer carne e de fazer observações sobre a minha decisão na hora em que estava comendo (as pessoas adoram fazer isso). Hoje em dia ninguém me pergunta mais nada. Aquela velha história: ela é grossa.
Esse seu texto me tocou, pois tenho consciência de que as razões pelos quais tomei essa decisão há tantos anos foi em defesa do meio ambiente, das florestas, do direito dos animais, e toda aquela explicação que a gente dava quando alguém perguntava. Ter essa consciência tão profunda, como você demonstrou em seu discurso maravilhosamente inflamado, é tão importante que parei para refletir e me conscientizar com mais seriedade sobre o direito sagrado à vida de todos oseres desse planeta.
Amo você, amo seus textos, e, por amor, continue escrevendo sobre isso.
ficou incrível o seu texto, misturando as sua referências e questões pessoais com as citações teóricas!
Adorei essa troca de cartas entre vocês. Gostei muito como você conduziu a resposta (mas senti alguns momentos inflamados! hahahahaha). Eu fui vegetariana por um tempo, mas não dei conta porque na época eu viajava muito e me deparei com situações complexas, como na Namíbia e no Japão (a primeira vez que fui para a Tailândia também foi um desafio, mas na última vez em que estive lá foi mais fácil me virar). Eu como carne raramente (a situação piora quando vou ao Brasil... já aqui em Berlim é fácil demais ser vegana), mas às vezes eu não resisto e como, em especial se for pratos à base de peixes.
eu acredito que o mundo estaria bem mais suave se as pessoas ficassem em paz consigo mesmas assim, sabe? o que eu vejo é o pessoal acreditando que as coisas são sempre "é tudo ou nada", e aí ao invés de mudar um pouco a pessoa simplesmente escolhe não mudar nada nunca.
me sinto muito mais a vontade com pessoas que falam exatamente o que vc falou "as vezes não resisto e como" do que pessoas que ficam cheia de dedos, sabe.
Vanessa, adorei essa possibilidade de conversa. E no fim acho que é super natalino. Tipo: como vamos falar de temas difíceis de maneira não defensiva ou não agressiva? Ou: como a gente recebe algo do outro e reage de uma posição amorosa e de boa vontade? Até nos momentos inflamados: como a gente lida com a comunicação, mesmo entre pessoas de boa vontade, não ser necessariamente um veículo pra palavras confortáveis? Beijo e até a próxima!
eu gosto da newsletter pq dá para ser prolixa à vontade hehehe
boas festas <3
Amando essa conversa. Continuem, por favor! hehe
Dos meus cinco filhos dois são vegetarianos estritos e um vegetariano mais típicos (come ovos e leite). Todos se dizem veganos, no sentido de defender os animais.
Gostei imensamente do texto, mesmo não sendo um vegetariano. Já namorei a macrobiótica (que poucas pessoas, hoje, sabem do que se trata), fiz jejum de carne por três anos e apoio, junto com a esposa, os nossos filhos veganos (ou quaisquer termos com que são denominados!).
Achei bacana a sua atitude firme de não discutir sobre o que ser vegano enquanto come... Ter que se explicar é chato demais!! Passei por isso e sei como é.
O mais difícil, acho, é ter interlocutores à altura de um debate civilizado e produtivo. Se as pessoas não leem, isso se torna complicado!
sim! eu sinto falta de poder conversar nesse nível que consegui com a Ariela. um diálogo mais honesto, sem birra e sem condescência. faz bem.
adorei ler sobre teus filhos. :D
Amo vc!
Das coisas mais libertadoras pela qual passei foi assumir que comer carne me fazia psicologicamente mal. Às vezes, acho que nunca deveria ter começado.
Amo animais, incluindo peixes, e gostaria que pudessem viver de forma plena ao redor do planeta.
E um bom conselho que segui foi contar com outras pessoas vegetarianas e veganas para conversar. Há dias com muita pressão e perguntas. Há contextos difíceis de lidar.
Por isso, a conversa é útil. Ninguém sabe tudo e as melhores utopias são as que abertamente falham para podermos imaginar outras. Ótimo que a Ariela e vc conversem.
Obrigada por esse Ano Novo ⭐️✨
também amo vc!
e sim, comunidade é tudo <3
Meu primeiro contato com o vegetarianismo foi na década de 70, quando comecei a praticar a ioga e meu mestre nos falava sobre as mais variadas formas de praticar a ahimsa (não violência). Não existia internet e não era fácil encontrar informação (ou empatia) para manter uma alimentação sem proteína animal. Nos anos 90 fui vencida quando engravidei e depois cuidei da alimentação da minha filha. É preciso muito conhecimento e suporte emocional para manter decisões que envolvam crianças. Ao longo da vida flertei com o veganismo (vegetarianismo estrito) e tentei me manter fiel ao ovolactovegetarianismo. Enquanto isso, assisti o mundo despertar para outras questões que envolviam o vegetarianismo-veganismo. Até o dia em que resolvi fazer um período sabático, já nos meus 50 anos, e finalmente me tornei vegana. Me senti bem e em paz com a minha decisão. E hoje, beirando os 60, sou esporadicamente julgada ou questionada com relação às minhas escolhas alimentares. Já ouvi que a minha opção está atrelada a uma escolha individual, e que é só um estilo de vida. Fico feliz demais ao ver tanta discussão e informação sobre o assunto. Acredito que o caminho é esse.
o mundo muda muito, né?
estava falando com um amigo ontem e a gente chegou a conclusão que geralmente quem mais se incomoda com nossas escolhas de alimentação são pessoas cujas refeições são feitas por outras. já percebeu? é o pai de família mais velho, que não toca nas panelas e afins. etc
to pensando em explorar esse viés.
e vamo que vamo! mudando o mundo um dia de cada vez :)
Esse texto, Vanessa <3
> Chamar alguém de asceta é conferir uma aura de privação de prazeres e perfeição moral que não condiz com a vida de nenhuma pessoa vegana que eu conheço.
100% isso. Eu imagino que para algumas pessoas pode ser um sacrifício, no meu caso foi um alivio aderir ao veganismo e não ter mais essa discussão dentro da minha cabeça. Não consumo, está resolvido, não é mais uma questão. Mais ou menos como disse Ana Rüsche nos comentários, sinto que deveria ter começado antes.
Boas festas e bom recesso!
acho que eu sou dessa linha também hehe
boas festas para vc tb!!
Adorei essa troca de cartas entre vocês e ambas me fizeram refletir bastante.
Sou ovolactovegetariana desde 2012. Nesse tempo, voltei a comer peixe por uns anos (inicialmente por questões de saúde - não pela carne em si, mas por facilitar certos processos que eu passava na época) mas desde 2020 parei com qualquer tipo de carne novamente. Sinto que faço mais por mim, pelo que acredito pra mim, do que por qualquer outro motivo. Me identifiquei com o comentário da Ana, me sinto melhor em não compactuar pessoalmente com algo que eu considero errado e me faz psicologicamente mal. Tanto que nunca precisei ver nenhum vídeo ou ler nenhum livro pra ser convencida de nada, sempre foi algo que fez sentido e eu só não aderi antes pela construção social de que comer carne era importante.
Mas não nego que bancar essa escolha seja, de certa forma, desgastante socialmente, especialmente pra quem é vegano (o que ainda não sou). Quando falo que sou vegetariana, alguém logo emenda "mas não é vegana né??", me fazendo pensar o quão mais difícil é para quem é. E eu confesso que a pressão social acaba sendo um motivo para adiar essa transição aqui da minha parte... Mas sei que não tem desculpa moral nenhuma, é uma questão minha e com a qual tenho que conviver.
Enfim, meu próprio comentário já virou uma carta. Só queria novamente parabenizar a iniciativa das duas pela troca de cartas, adorei esse formato e achei o assunto muito pertinente (e continuo leitora de ambas!).
vc definiu bem, tem um desgaste social sim. é ruim pq o interlocutor não-veg geralmente não se liga que o questionamento é uma coisa frequente na vida da pessoa veg/vegan, rola uma repetição exaustiva das mesmas abordagens... é cansativo.
por isso eu apoio a ideia de que a gente tb não é obrigado a dar explicação para ninguém. tem gente que vai achar que somos grossas, e eu me preocupava com isso antes, mas depois dos 30 eu só passei a me lixar mesmo. tem umas batalhas que eu simplesmente prefiro me abster.
fico feliz que vc gostou da troca de cartas! vonte sempre :)
Texto pra pasta de salvos 💌
Acrescentaria outra coisa: antes do ECA, o direito das crianças também era visto como absurdo, pois eles eram eres de responsabilidade e domínio absoluto dos pais. Já fui vegetariano. Desisti por uma mistura de argumentos seus e da Ariela. Adorei a discussão. Saí melhor. Abs.
Oi, Vanessa, li a carta da Ariela e estava esperando ansiosa por sua resposta. Sou vegetariana há quatro anos. (Eu até cheguei a escrever uma resposta à carta com minha experiência pessoal, ela deixa um convite a quem quisesse participar da conversa. Mas não publiquei e você já disse tudo.) Eu entendo tanto a sua relutância em falar sobre o assunto. Chega um ponto que a gente só quer fazer nossa refeição em paz sem precisar ficar justificando nossas escolhas ou aliviando a consciência dos outros. (Eu sei como é porque já estive nos dois papeis - de quem come carne e puxa assunto à mesa e de quem não come carne e não quer mais falar sobre o assunto.) Mas eu amaria ler outros textos seus sobre veganismo. <3 Gosto de textos "inflamados" porque sinto que o assunto é importante pra pessoa.
Aproveito a mensagem para dizer que adorei conhecer sua newsletter esse ano. Melhoras e feliz ano novo!
Vanessa, que alegria ler você.
Eu costumava dizer às pessoas que me questionavam por não comer carne, que eu não era vegetariana, já que consumo leite e ovos e outros alimentos que têm algum componente animal na receita, como as frituras por exemplo. Não seria honesto de minha parte dizer que sou vegetariana só porque não como um bife, ou um frango, ou um peixe. Pensava que estaria sendo desonesta com as pessoas que realmente são vegetarianas e veganas.
Perdi a conta de há quantos anos parei de comer carne e de fazer observações sobre a minha decisão na hora em que estava comendo (as pessoas adoram fazer isso). Hoje em dia ninguém me pergunta mais nada. Aquela velha história: ela é grossa.
Esse seu texto me tocou, pois tenho consciência de que as razões pelos quais tomei essa decisão há tantos anos foi em defesa do meio ambiente, das florestas, do direito dos animais, e toda aquela explicação que a gente dava quando alguém perguntava. Ter essa consciência tão profunda, como você demonstrou em seu discurso maravilhosamente inflamado, é tão importante que parei para refletir e me conscientizar com mais seriedade sobre o direito sagrado à vida de todos oseres desse planeta.
Amo você, amo seus textos, e, por amor, continue escrevendo sobre isso.
beijo, menina
Simmmm, mais veganismo por favor! Adorei te ler!
E assinem a nossa newsletter: a Feganismo. (Sim o nome veio de feminismo+veganismo)
Temos dois anos de newsletter vegana e feminista e vamos sustentando o pequeno espaço que abrimos com muitooo amor, humor e sangue nos óios! hehehe
já estou seguindo!! ainda vou parar para ler as edições anteriores. bom demais achar vcs :)