Discussão sobre este post

Avatar de User
Avatar de Andressa Costa

Esse texto, Vanessa <3

> Chamar alguém de asceta é conferir uma aura de privação de prazeres e perfeição moral que não condiz com a vida de nenhuma pessoa vegana que eu conheço.

100% isso. Eu imagino que para algumas pessoas pode ser um sacrifício, no meu caso foi um alivio aderir ao veganismo e não ter mais essa discussão dentro da minha cabeça. Não consumo, está resolvido, não é mais uma questão. Mais ou menos como disse Ana Rüsche nos comentários, sinto que deveria ter começado antes.

Boas festas e bom recesso!

Expand full comment
Avatar de Monica Hering

Meu primeiro contato com o vegetarianismo foi na década de 70, quando comecei a praticar a ioga e meu mestre nos falava sobre as mais variadas formas de praticar a ahimsa (não violência). Não existia internet e não era fácil encontrar informação (ou empatia) para manter uma alimentação sem proteína animal. Nos anos 90 fui vencida quando engravidei e depois cuidei da alimentação da minha filha. É preciso muito conhecimento e suporte emocional para manter decisões que envolvam crianças. Ao longo da vida flertei com o veganismo (vegetarianismo estrito) e tentei me manter fiel ao ovolactovegetarianismo. Enquanto isso, assisti o mundo despertar para outras questões que envolviam o vegetarianismo-veganismo. Até o dia em que resolvi fazer um período sabático, já nos meus 50 anos, e finalmente me tornei vegana. Me senti bem e em paz com a minha decisão. E hoje, beirando os 60, sou esporadicamente julgada ou questionada com relação às minhas escolhas alimentares. Já ouvi que a minha opção está atrelada a uma escolha individual, e que é só um estilo de vida. Fico feliz demais ao ver tanta discussão e informação sobre o assunto. Acredito que o caminho é esse.

Expand full comment
20 more comments...

Nenhuma publicação